O amor voltou pra mim!!
Ele veio como num encanto.
Arrebentando as prisões, colocando pra fora meu canto,
enxugando meu pranto.
O amor voltou pra mim?
O que é verdadeiro volta? Não. O que é verdadeiro não vai. O
que é verdadeiro, permanece. Outras ideologias são só desculpas que servem com
medidas paliativas para justificar a incapacidade de amar, ou de ser fazer
amado, com diálogos sem nexos dizendo: “ O destino quis assim, Deus quis assim,
um karma, coisas de vidas passadas, casos mau resolvidos, etc” . Não chame de
destino as consequência de suas próprias escolhas.
Um amor, é um amor, uma paixão é uma paixão, química é uma
coisa boa, mas não tem nada a ver com paixão ou amor, romance é romance,
pegação e pegação e por ai vai...
Creio que tudo, ou todos os sentimentos e emoções estão ai
para serem vividos e cada uma saber administrar sua história sem piração ou
frustração.
As vezes entro em crise, fico triste, sinto falta de cafuné,
mas se tem um sentimento que há impregnado em mim é o amor próprio, não é
orgulho, nem egoísmo, é amor mesmo.
Perco a vontade de me arrumar quando não me amo, de arrumar
os cabelos, de sair na noite de me esbaldar na beleza dela e nos encantos que
ela tem e que sempre me encantou... A lua, as estrelas, o vento gelado das
noites frias, o vinho, o flerte, o charme dos cachecóis e batons vermelhos.
Há quem não veja, mas eu vejo beleza no dia e na noite, no
inverno e no verão.
São fases, e eu sou com elas, eu tenho fases como a lua, o que posso fazer? Eu sou assim!
As
vezes preciso de uma dose de depressão para eu me enxergar, e é exatamente ai
que me olho e me apaixono: sou ótima, linda, inteligente, realizada, o
resto... Bom, ninguém nunca precisou de resto para ser feliz.
Não tenho problemas grandiosos com depressão, as vezes ela
só dura uma poesia, no máximo três dias: choro e vivo uma verdadeira ressurreição,
sou muito resistente!
Mas eu sei bem o porque: nesta fase, a fase depressiva eu
planejo algumas coisas, coloco em prática outras, conquisto algumas, me realizo, e sem eu perceber; o amor volta pra mim e eu me lembro de que eu
sou, e gosto, gosto muito...
Sou uma louca, para encanto de uns e desencanto de outros, mas sou alguém que sabe ser feliz do jeito que a vida quer.
Estou feliz por tudo que estou vivendo profissionalmente
falando, este ano está sendo um ano de realizações, pelo lançamento do meu novo
livro, entre tantos que lancei esse ano, por todas as pessoas com quem tenho me
relacionado, meus novos amigos, da literatura, da música, e da arte, lugar de
onde eu nunca devia ter saído; pelas
viagens e noites de descontração.
Feliz pela capacidade de construir algumas coisas e pela capacidade e coragem de desconstruir outras; sem medo de ser feliz.
Mas primeiro tive que me internar em mim, como que em um
casulo, fazer o que amo fazer (escrever), cuidar das coisas simples e olhar
para tudo que ainda desejo viver, profissionalmente, emocionalmente e etc.
Trabalhar e acreditar até que tudo seja como tem que ser. Agora? Me segura Deus! É a melhor fase de para um escritor: sair, falar do seu trabalho, fazer amigos, curti-los.
Wowww, não estou cabendo em mim. Por isso tenho passado pouco no meu blog, aliás, nunca fui blogueira, mas sempre que posso passo contando as novas.
Só sei que estou feliz, em algum momento me perdi e perdi meu foco, mas
o amor me encontrou e me lembrou que o amor mais importante da minha vida, é o
meu para comigo.
Se amar é: a capacidade que se tem de dormir e acordar
sozinho e não se lamentar por isso, e ser feliz.
Para todos que ainda acredita que precisa de alguém para ser amado que não seja si mesmo primeiro: só lamento! Ainda não aprendeu patavina nenhuma!!!!
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